Etnias Indígenas

Espírito de Aruanã

Ritual que acontece durante a festa do Hetohoky, evento mais tradicional dos grupos indígenas falantes da língua Karajá (tronco linguístico Macro-jê). Marca a passagem dos meninos para a fase adulta. Esta estampa retrata o ritual do Espírito de Aruanã, um peixe que consideram sagrado e acreditam protegê-los.


Boneca Ritxoko

Karajá - Mais do que objetos decorativos, as bonecas Ritxòkò do povo Karajá expressam profundos aspectos da identidade social do grupo. São utilizadas para fortalecer os valores reproduzindo o ordenamento sócio-cultural e familiar dos Karajá. Em 2012 as bonecas foram certificadas pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, como Patrimônio Cultural Brasileiro.


Cocar

O Cocar é feito de penas de aves e além de ser um belo adorno, carrega muitos outros significados. Indica a posição hierárquica dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida das famílias e clãs numa aldeia.


Flecha

Parte importante do legado cultural dos povos indígenas provém dos artefatos manuais que produzem. As flechas são armas comuns em quase todas etnias. São usadas na caça, pesca, defesa pessoal e também como esporte (ver JMPI - Jogos Mundiais dos Povos Indígenas).


Índia

Índia - As mulheres indígenas com sua beleza exótica pintam a natureza e dela fazem parte. São elas as grandes responsáveis pela perpetuação e resistência da identidade e dos valores sócio-culturais dos povos indígenas.


Luta - Huka-Huka

É uma luta corporal muito praticada em diversas tribos desde a infância. Apesar de servir como prova de força e virilidade entre os participantes, não envolve violência. As regras ditam que a luta deve se iniciar com ambos os lutadores agarrados de joelhos, um frente ao outro, vencendo aquele que conseguir colocar as costas do adversário no solo e/ou imobilizar suas pernas.


Rituais

Acreditando nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados, os índios realizam seus rituais. Nesta estampa, a representação do Kuarup, um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutsinin, que para os Xinguanos era o criador dos homens . Em sua origem o Kuarup teria sido um rito que tem como objetivo trazer os mortos de novo à vida.