Folclore Brasileiro

Boitatá significa "coisa de fogo". Mito indígena simbolizado por uma cobra de fogo. Dizem estar relacionado com a indicação de tesouros ocultos, a proteção dos campos e florestas, bem como, uma encarnação de alma penada. A ciência atribui relação com o fenômeno do ‘‘fogo fátuo’’, onde gases da decomposição de animais reagem incandescendo-se.

A bruxa velha que rouba crianças eternizou-se no imaginário do povo brasileiro com sua representação mais famosa, em forma de jacaré, criada por Monteiro Lobato.

O Curupira é descrito como um anão forte, com os pés virados para trás e os cabelos vermelhos, que protege as florestas e os animais confundindo os caçadores com pegadas enganosas. Atribuem a ele a ação de bater no tronco das árvores alertando e perigo, bem como, o poder de ressuscitar animais mortos.

Entidade assombrada que possui corpo de mula e no lugar da cabeça, chamas. Não se tem registro do surgimento desta lenda, sabe-se que é conhecida em todos os cantos do Brasil e dizem ser a maldição para uma mulher que namora um padre.

Até hoje existem pescadores que jogam cachaça na beira do rio antes de ir para uma pescaria temendo a ação do Nêgo D’água, uma criatura meio homem meio anfíbio que protege os peixes dos rios. Diz a lenda que se quiser invocar o Nêgo D’água basta pescar em época de piracema.

Com origem na região sul do país, esta lenda retrata a figura de uma criança negra que por motivos banais fora morta violentamente por seu senhor tornando-se alma penada. Dizem que quando quiser achar algo perdido basta acender uma vela para Virgem Maria e invocar o Negrinho do Pastoreio.

Lenda que desde o século XVIII descreve um negro perneta que usa um gorro vermelho mágico, fuma cachimbo e pratica travessuras. O saci popularizou-se no Brasil chegando até a ganhar o seu próprio dia comemorado em 31 de outubro, em contraposição a data em que se comemora o dia das bruxas (Halloween) americano.