A Pesquisa

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GRAFFITI, COMUNICAÇÃO E ANTROPOLOGIA DA ARTE:

OS INDÍGENAS NO SPRAY DE CRANIO E RAIZ

É vetada a utilização indevida (plágio), no caso de citação utilizar:

SILVA, Adriano Alves da. GRAFFITI, COMUNICAÇÃO E ANTROPOLOGIA DA ARTE: os indígenas no spray de Cranio e Raiz. Dissertação (Mestrado Acadêmico) - Universidade Federal do Tocantins. Câmpus Universitário de Palmas - Curso de Pós-Graduação ( Mestrado) em Comunicação e Sociedade, 2019. 183p.

Este trabalho, desenvolve um estudo exploratório que tem como objetivo analisar a imagem dos povos indígenas presente na arte urbana do graffiti por meio de dois artistas brasileiros: o paulistano, Fábio de Oliveira Parnaíba, mais conhecido como “Cranio” (assim mesmo, sem acento circunflexo, como assina o próprio artista), e Rai Campos, conhecido como Raiz, um baiano criado na vila de mineração Pitinga, dentro da reserva indígena Waimiri Atroari no interior de Manaus no Amazonas.

Com base no cruzamento de saberes entre a Comunicação e a Antropologia, são levantadas questões sobre métodos de análise da imagem como suporte narrativo capaz de ultrapassar a sua enunciabilidade linguística forjando assim identidades. O principal desafio é entender os possíveis desdobramentos do fenômeno da presença das imagens indígenas nos muros metropolitanos por meio da arte urbana do graffiti.

Mapa conceitual sobre o aporte teórico.

Visando sistematizar a linha de pensamento proposta, criei mapas conceituais (Figura 2 e 3), que trazem o aporte teórico e metodológico da pesquisa elencando os principais autores que os sustentam. Embora outros autores tenham sido levantados na pesquisa, são estes que trazem os fundamentos principais.


Mapa conceitual sobre o aporte metodológico.

Opto por utilizar o termo “graffiti” (reconhecido internacionalmente), em detrimento da apropriação brasileira “grafite”, que mais se refere ao elemento químico (grafite de lápis por exemplo). Assim como, o termo “pichação” no lugar de “pixação”, adotado por alguns grupos. O termo Graffiti não se conjuga como verbo, permito-me então a usar o infinitivo Grafitar, bem como o uso do termo Grafiteiro. Relevasse-me também a utilização do uso sempre no masculino, uma vez que, quando me refiro ao grafiteiro e ao pichador, incluo nesse bojo as mulheres que também atuam no campo.